Setor de seguros vive ‘boom’ de startups no Brasil
Inteligência artificial e atendimento são armas; regulação faz empresas atuarem ao lado de seguradoras tradicionais Usar a tecnologia para reduzir incertezas e aumentar a eficiência das seguradoras tradicionais: essa é a meta das insurtechs, um dos segmentos de startups que mais cresceu no Brasil nos últimos anos. Segundo dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o número de startups focadas nesse mercado saltou de 70 para 210 nos últimos três anos. Ao contrário do que acontece em áreas como a das fintechs, as insurtechs não querem concorrer com as grandes empresas – e sim ajudá-las a serem mais eficientes. Segundo pesquisa feita pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net), 62% das startups brasileiras da área têm como objetivo principal oferecer serviços para potencializar os negócios das seguradoras e 57% têm como missão principal desburocratizar o setor e/ou potencializar os negócios dos corretores. “As seguradoras são grandes e estáveis, mas precisam da nossa agilidade para entregar um bom serviço. Agora, todo mundo está ganhando”, o americano Daniel Hatkoff, fundador e presidente da insurtech Pitzi. Resistência As startups viram uma oportunidade em usar a web para ajudar a quebrar a resistência que o brasileiro tem em comprar apólices. “Vencer essa barreira ainda é o principal desafio do setor como um todo”, diz Caetano Altieri, vice-coordenador do Câmara-e.net. Foi com o objetivo de mudar esse pensamento que, depois de 29 anos, Marcelo Blay deixou o emprego em uma grande seguradora e decidiu criar sua startup. Aberta em 2011, a […]
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